terça-feira, 23 de junho de 2009

Que não deveria se chamar AMOR...

Hoje é mais um daqueles dias que eu gostaria que não existissem.

Não aconteceu nada de muito errado, porém um simples telefonema me incomodou.

Pensei em tudo que já aconteceu esse ano, principalmente em relação à uma situação...

...uma situação que já não deveria existir mais.
Mas existe.
E eu sofro.
Culpa minha!

Esteve em minhas mãos a decisão e eu não fiz o que minha razão mandava e o que a lógica acusava....

Agora não sei de mais nada, mas achar essa música hoje acabou um pouco mais com a minha PAZ....


Que Não Deveria Se Chamar Amor
Paulinho Moska

O amor que eu te tenho é um afeto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor

Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes

Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir

Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim

Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado

Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro

Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo

terça-feira, 31 de março de 2009

A primeira lágrima

Eu não sabia o 'poder' de um blog! Como é bom poder desabafar com 'alguém', sem ter que entrar em detalhes, sem olhar no rosto das pessoas, apenas escrevendo...

Eu não consigo falar com ninguém sem olhar nos olhos e sem ser verdadeira! Como hoje ainda não tenho certeza do que quero falar, então, escrevo!

O ano de 2009 começou com muitas surpresas... Na verdade uma das surpresas começou como uma brincadeira, que foi ficando, dia após dia, mais interessante, mais instigante... e mais passional!

Quando percebi estava completamente envolvida por um 'jogo', uma história repleta de bons momentos, de sensações novas e completamente desconhecidas....

Até um certo momento a minha razão conseguiu prevalecer, no entanto, o frio na barriga e o sorriso no rosto fizeram com que esta deixasse de existir.

A partir desse momento, tentei (sem sucesso) encarar tudo como normal, superar algumas coisas que me incomodavam e tocar a minha vida, como se não houvesse nada demais acontecendo....

Eu tentei... mas hoje a realidade se fez presente.... Aquela realidade que eu fingia não existir ou que por conta de momentos únicos que estava passando em minha vida, simplesmente passava desapercebida...

Não é e está longe de ser o fim do mundo, mas, acendeu a luz amarela....

E acendeu porque doeu e está doendo....

E porque eu derramei a primeira lágrima...

domingo, 29 de março de 2009

The Invitation

Às vezes encontro alguns textos na net que me fazem pensar em tudo que está acontecendo em minha vida.
Alguns deles deveriam, além de me fazerem pensar, fazer com que eu mudasse algumas coisas...
Só que ainda não sei se quero mudar essas coisas...
E esse é um dos textos que consumiram alguns minutos do meu dia....

The Invitation (by Oriah)

It doesn’t interest me what you do for a living.
I want to know what you ache for
and if you dare to dream of meeting your heart’s longing.

It doesn’t interest me how old you are.
I want to know if you will risk looking like a fool
for love
for your dream
for the adventure of being alive.

It doesn’t interest me what planets are squaring your moon...
I want to know if you have touched the centre of your own sorrow
if you have been opened by life’s betrayals
or have become shrivelled and closed from fear of further pain.

I want to know if you can sit with pain
mine or your own
without moving to hide it or fade it
or fix it.

I want to know if you can be with joy
mine or your own
if you can dance with wildness
and let the ecstasy fill you to the tips of your fingers and toes
without cautioning us
to be careful
to be realistic
to remember the limitations of being human.

It doesn’t interest me if the story you are telling me is true.
I want to know if you can disappoint another to be true to yourself.
If you can bear the accusation of betrayal and not betray your own soul.
If you can be faithless and therefore trustworthy.

I want to know if you can see Beauty even when it is not pretty
every day.
And if you can source your own life from its presence.
I want to know if you can live with failure
yours and mine
and still stand at the edge of the lake
and shout to the silver of the full moon,“Yes.”

It doesn’t interest me to know where you live or how much money you have.
I want to know if you can get up after the night of grief and despair
weary and bruised to the bone
and do what needs to be done to feed the children.

It doesn’t interest me who you know or how you came to be here.
I want to know if you will stand in the centre of the fire with me
and not shrink back.

It doesn’t interest me where or what or with whom you have studied.
I want to know what sustains you from the inside when all else falls away.
I want to know if you can be alone with yourself and if you truly like the company you keepin the empty moments.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Valeu a pena?

Esses últimos dias estão acabando comigo... estou um turbilhão de emoções, idéias, sentimentos e, principalmente, dúvidas.

Nunca fui uma pessoa pessimista, mas, estou ficando assim.

Quero imaginar que é passageiro e, em breve, eu possa falar isso tudo:

"Quero um dia poder dizer às pessoas que nada foi em vão...que o amor existe,que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,que a vida é bela sim,e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!"
Mario Quintana

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

À sua espera

Após quase 7 meses do primeiro post, feito em um dia extremamente triste e marcante em minha vida, recebi da minha amiga Karen uma poesia que eu escrevi nas épocas de colégio...

Não imagino em que ano isso foi escrito, mas, deu um certo aperto no coração... Apesar disso, achei bonitinha e gostaria de dividir com vocês...

À sua espera

Ele partiu, fique só.
A única coisa que fazia
Era ficar na janela
Vendo as noites vazias.

Não fosse a Lua,
Uma imensa esfera
Que ilumina as ruas,
Minha vida já era.

Na minha solidão,
A única lembrança que tenho
É de minha antiga paixão,

Mas meu destino estava escrito:
Ficar na janela
Sempre à sua espera!